quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

CRIME POLÍTICO: Nove anos da morte de Donha e nada foi esclarecidoData: 22/1/2009 14:51

Cansado de solicitar esclarecimentos à Justiça e ao Ministério Público, o PPS do Paraná protestou no seu portal com uma tarja preta em sinal de luto pelo assassinato político de seu militante, Miguel Donha, ocorrido em 22 janeiro de 2000, em Almirante Tamandaré. "Nove anos se passaram e nenhuma solução encontrada. As inúmeras substituições de autoridades em todas as esferas estão fazendo cair no esquecimento este grave crime político que abalou Curitiba e região metropolitana", afirmou Rubens Bueno, presidente estadual. Donha se preparava para disputar a prefeitura de Almirante Tamandaré, quando foi sequestrado e assassinado por pistoleiros contratados para dar fim à vida de um possível obstáculo às pretensões políticas adversárias nas eleições de 2000. Apesar da descrença, a viúva Iara Donha continua aguardando uma solução para o caso: "Não é possível que o Estado brasileiro não dê atenção à cidadania, especialmente aos inocentes que perderam sua vida e nada é esclarecido. O mais grave que o caso do Miguel tem caráter político".
MARILUZ No dia 28 de janeiro de 2001 mais dois crimes políticos insolúveis, os assassinatos do vice-prefeito de Mariluz, Aires Domingos e do presidente do PPS local, Carlos Alberto de Carvalho. O Ministério Público indicou como mandante o Padre Adelino, então prefeito da cidade, que teria contratado o ex-sargento da PM, José Lucas Mendes, como pistoleiro para dar fim à vida dos dois líderes políticos.
CAMPO LARGO Em dezembro de 2005, o empresário Sérgio Roberto Marciglio foi encontrado encontrado morto com um corte na garganta e até hoje esse crime também não foi esclarecido. Marciglio tinha sido candidato a vice-prefeito de Campo Largo nas eleições de 2004 pelo PPS.

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